Museu de Arte Moderna Iberê Camargo

Nossa passagem ao Museu de Arte Moderna Iberê Camargo foi muito interessante. Realizamos uma oficina de arte que gostamos bastante, além de termos tido acesso a obras de Arte Povera. Conforme a explicação de nossa instrutora, esse tipo de arte é conhecido por utilizar materiais que, normalmente, seriam descartados. Portanto, o artista não compra os materiais para criar, e sim reutiliza aquilo que a indústria não usará mais. O movimento surgiu na Itália e significa "Arte Pobre". 

* A obra acima não faz parte da Arte Póvera. É uma obra de Iberê Camargo e encontra-se exposta separadamente. 

Os desníveis sociais vistos no caminho

Infelizmente, não temos fotos para ilustrar essa parte. Mas, desde a saída de Santo Antônio, fomos observando até a chegada em Porto Alegre alguns desníveis sociais existentes. Aqui em Santo Antônio, logo na saída da cidade, paralelamente à loja de decoração Angelina Decor House, é possível avistar a "Vila Tripa" (este é o nome pelo qual a conhecemos). É uma localidade de muita pobreza e falta de condições básicas de moradia. Quando eu (Luana) passava por lá para ir à escola (antiga Barão do Cahy, que ficava na Esquina dos Morros), sempre vi péssimas condições para as pessoas que ali vivem. Além de haver muito lixo no local, quando chovia era praticamente impossível passar, pois o barro e os buracos impossibilitavam o ônibus de andar.
Consideramos importante destacar essa parte, porque é interessante mostrar o contraste entre a casa de decoração e a "Vila Tripa". São cenários completamente diferentes, separados por uma rodovia.

Luxo X Lixo

Já em Porto Alegre, esse desnível mostra-se mais aparente na rua da Arena do Grêmio. Ao lado de todo o luxo do estádio, existe também uma vila bem pobre. É complicado ver essas questões e não pensar em governo (bom ou ruim). Por que para a Copa as coisas fluíram tão rapidamente e para as questões de moradia nada foi resolvido? Não temos a pretensão de entrar em opiniões políticas nem nada do gênero, mas é algo para se pensar...

(Não conseguimos tirar uma boa foto da parte mais pobre do bairro. A foto de cima  mostra a melhor parte).

Antes da Jornada no Espaço

Chegando em Porto Alegre fomos direto ao Planetário, onde esperamos alguns minutos até que chegasse o horário de nossa sessão. Antes da sessão, ficamos em uma sala de espera com exposições e um conteúdo bem interessante sobre astrologia. :D

A imagem acima mostra o planeta durante a noite. Deve ser uma visão mágica ver assim, de fora. No entanto, ainda preferimos ela durante o dia, sem a interferência da iluminação. Durante a sessão, ao estudarmos vários planetas, percebemos que o nosso é o mais lindo de todos. É triste saber que nossa espécie está destruindo tudo, e o pior: rapidamente.

Descobrimos também que, sem esse "camarada" (o Sol), a Via Láctea não seria nada. Praticamente todos os planetas precisam dele. Já pensou viver na escuridão? #MEDO #FICASOL

Essas imagens são na sala de espera ainda, pois na hora da sessão não é permitido tirar fotos (e nem tem como). Mas, ao iniciar a "Jornada no Espaço", ficamos sabendo, além de outras coisas, que já caiu um meteorito aqui no Rio Grande do Sul, na Putinga (1937).

Saída de campo + trajeto percorrido

No dia 10 de outubro de 2014 foi realizada uma saída de campo da Escola Estadual de Ensino Médio Professora Gregória de Mendoça para Porto Alegre. Os principais pontos visitados foi o Planetário e o Museu de Arte Moderna Iberê Camargo. Também observamos aterros sanitários (mesmo que de longe) e focamos na questão da urbanização na cidade. 

Na disciplina de Geografia foi proposto que fizéssemos um diário de viagem para relatar o que achamos e aprendemos com o passeio. Então, preferimos unir tudo isso em um blog para contar nossas experiências de forma mais dinâmica.

Abaixo, nosso trajeto:

Luana R. e Luciana.